quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Ceará registra aumento de 153% nos casos de dengue, chikungunya e zika vírus em 2022

 O salto foi de 738 para 1.869 casos de arboviroses na comparação das cinco primeiras semanas epidemiológicas deste ano com o mesmo período de 2021

Mosquito Aedes aegypti; dengue

O Ceará registrou um aumento de 153% no número de notificações de casos de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus na comparação das cinco primeiras semanas deste ano com o mesmo período de 2021. O salto foi de 738 para 1.869 ocorrências das doenças.
Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o município de Barbalha, na região do Cariri, é o que apresenta maior incidência de notificações no intervalo de tempo (579 casos por 100 mil habitantes).
A elevação das notificações foi puxada pelos casos suspeitos de dengue, que cresceram de 667 para 1.470; e de chikungunya, com salto de 66 para 392 casos. As notificações de zika caíram de 15 para sete.
No cenário de crescimento das notificações, outros municípios da região do Cariri são monitorados pela Sesa diante do potencial de alta transmissão. São eles: Juazeiro do Norte, Crato e Brejo Santo. A alta dos casos de chikungunya inspiram maior cuidado pela gravidade e pelas sequelas da doença.

Combate ao mosquito

Barbalha foi o primeiro município do Ceará a solicitar o método conhecido como Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido como fumacê, para combater o Aedes aegypti, causador das doenças.
As borrifações ocorrem seguindo as solicitações emergenciais dos municípios, após análise epidemiológica. A Sesa dispõe de equipes para atender a novas demandas de carro fumacê neste ano em todas as regiões de saúde.

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