domingo, 6 de fevereiro de 2022

Policial militar mata jovem de 19 anos na delegacia de Camocim após discussão em festa

Homem de 19 anos vítima de homicídio em delegacia de Camocim - Está vestido com uma camiseta regata azul e preta e segurando um copo de cerveja em uma das mãos - Usa aparelho nos dentes e tem um risco na sobrancelha

Mateus Silva Cruz tinha 19 anos e foi assassinado a tiros por um policial militar dentro da Delegacia Regional de Camocim

Um policial militar assassinou a tiros um jovem de 19 anos dentro da Delegacia Regional de Camocim. O caso aconteceu neste domingo (6), por volta das três horas da madrugada. 
O policial foi preso em flagrante por homicídio e está à disposição da Justiça. Ele também vai ser investigado pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), que informou em nota, ter determinado “imediata instauração de processo disciplinar para a devida apuração do fato na seara administrativa”.

Desentendimento em festa - De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o policial, identificado como George Tarick de Vasconcelos Pereira, 33, e a vítima, identificada como Mateus Silva Cruz, foram levados à delegacia de madrugada após se desentenderem em uma festa na praia de Camocim.
"Uma composição da Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência que envolvia o policial. Eles foram conduzidos para a Delegacia de Camocim. No local, enquanto aguardavam o procedimento, o militar atirou contra o homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu".
O relatório conta que os envolvidos na discussão estavam sentados num banco de um corredor externo da delegacia, aguardando atendimento, quando o policial sacou sua pistola funcional e efetuou diversos disparos contra a vítima, que morreu instantaneamente.
Os outros policiais que testemunharam o assassinato disseram que, depois disso, o autor do crime entregou a pistola e se rendeu.
Segundo a família, a vítima estava algemada quando foi assassinada. A informação, porém, não consta na nota da SSPDS e nem no inquérito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário