Após a prisão do médico
ANTONIO ALVES DE FREITAS – DR. FREITAS
- de 71 anos em Orós, no interior do Ceará, por suspeita de tentativa de crime
sexual contra uma jovem de 22 anos, ex-paciente do profissional entraram em
contato com a Delegacia Regional de Icó ainda na terça-feira (29) e relataram
que também foram vítimas dele. Um dos casos, inclusive, ocorreu em 1989.
"Uma vítima ligou chorando e disse que ele [médico] se aproveitou dela em
1989, mas na época ela não teve coragem de denunciar. Outra mulher relatou que
o médico ameaçou de fazer os pais dela perderem os empregos, caso ela
denuncia-se", afirma o delegado Glauber Ferreira, titular da delegacia de
Icó.
Apesar dos relatos, as ex-pacientes ainda não formalizaram a denúncia, segundo o
delegado.
A delegada Arlete Silveira, diretora do Departamento de Proteção aos Grupos
Vulneráveis (DPGV) da Polícia Civil, está na cidade e também participa das
investigações sobre o caso.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Ceará, o médico de 71 anos foi
autuado em flagrante por violência sexual mediante fraude. "Conforme
relatado em uma unidade da Polícia Civil, a vítima era atendida pelo médico
quando sofreu abuso por parte do homem".
Médico apalpou paciente - A paciente que
denunciou o médico seria submetida a uma cirurgia na genitália em um hospital
do município de Orós. Ela relatou a polícia que após trancar a porta do
consultório, ele apalpou o corpo dela e tentou fazer a penetração no momento da
realização de exames íntimos.
Assustada, ela saiu rapidamente da sala e procurou uma delegacia para
denunciar o caso. O suspeito foi preso e levado para a cadeia do município de
Icó. A paciente foi encaminhada para a cidade de Iguatu para ser submetida a
exames.
A Secretaria Municipal de Saúde de Orós, responsável pela gerência do
Hospital e Maternidade Luzia Teodoro da Costa, informou que ao tomar
conhecimento do caso afastou o médico do plantão e o desligou do quadro de
funcionários do município.
A Secretária de Saúde e a diretora do hospital repudiaram a atitude do
profissional e ofereceram ajuda necessária à vítima. O médico, por sua vez, não
quis manifestar-se acerca do ocorrido, negando as declarações da vítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário