Adolescente e o tio teriam feito sexo antes de matarem as duas garotas irmãs no Cariri

Policiais civis apreenderam um adolescente de 16 anos e estão à procura do seu tio Leonardo Vieira da Silva que segue foragido

Adriana e sua irmã Marilene foram mortas a facadas dentro de casa em Tarrafas

Policiais civis apreenderam um adolescente de 16 anos no Distrito de Quincuncá na zona rural de Farias Brito e estão à procura do seu tio Leonardo Vieira da Silva que segue foragido. Os dois são acusados de matarem a golpes de faca as irmãs Adriana Alves Ferreira, de 24, e Maria Marilene Silva Lima, de 17 anos, na madrugada da última quarta-feira. Os crimes aconteceram dentro da residência delas no Sítio Boa Vista na zona rural de Tarrafas após arrombarem a porta do imóvel.
Moradores próximos disseram ter ouvido um barulho, porém imaginaram ser decorrente da forte chuva naquele momento. No início da manhã, um dos vizinhos se deparou com o corpo de Marilene em frente à casa e foi chamar o pai dela o qual adentrou a residência encontrando o cadáver da outra filha. Policiais civis e militares estiveram no local e recolheram uma das facas usadas para matar as garotas. Imediatamente, passaram a levantar informações e promover diligências.
Não demorou e policiais civis chegaram a um homem que esteve com os dois suspeitos horas antes dos crimes o qual teria repassado informações importantes para a polícia prosseguir nas investigações, sendo ouvido e liberado. Foi mobilizada toda uma equipe das delegacias de Crato, Assaré e Farias Brito com diligências nessas duas últimas cidades e mais em Tarrafas. O adolescente foi apreendido no Distrito de Quincuncá na zona rural de Farias Brito quando tentava retornar para casa.
Este contou com detalhes como tudo aconteceu e apontou que o seu tio tinha ficado para trás num matagal. Ele não foi localizado por conta da vegetação alta e pouca luminosidade, mas a procura já foi retomada. Nos corpos, características que as vítimas teriam mantido relacionamentos sexuais com os dois. O menor está à disposição da Justiça de Assaré e atribuiu os crimes a uma discussão entre vítimas e acusados motivada por “fuxicos”.