Cinco dias após o
presidente Jair Bolsonaro anunciar o fim da bandeira de escassez hídrica na
conta de luz e a entrada em vigor da bandeira verde a partir de 16 de abril, o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que ela deve vir pra
ficar. Novas mudanças não são esperadas até o fim de ano. Isso significa que
provavelmente as tarifas não voltarão a sofrer acréscimos em 2022.
O sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia.
Quando as condições de geração de energia não são favoráveis, é preciso acionar
as usinas termelétricas, elevando os custos. Assim, cobranças adicionais têm
por objetivo cobrir a diferença e também funcionam para frear o consumo.
Quando vigora a bandeira verde, não há acréscimos na conta de luz. Já na
bandeira amarela, o consumidor paga um adicional de R$ 0,01874 para cada
quilowatt-hora (kWh). A bandeira vermelha é dividida: no patamar 1, o acréscimo
é de R$ 0,03971 e no patamar 2 é de R$ 0,09492.
No ano passado, foi criada a bandeira de escassez hídrica, que fixa um
acréscimo de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos. Ela estava vigente há sete
meses, desde setembro. Segundo o governo federal, a medida era necessária para
compensar os custos da geração de energia, que ficaram mais caros em
consequência do período seco em 2021, apontado como o pior em 91 anos.
segunda-feira, 11 de abril de 2022
Consumidor deverá pagar mais barato pela conta de luz até o fim do ano
O
sistema de bandeiras tarifárias é o que define o real custo da energia
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