quarta-feira, 13 de abril de 2022

Preso com ouro e carros de luxo no Ceará enviava droga em esculturas à Europa

Paranaense e a esposa levavam vida de ostentação em casa de luxo no Aquiraz

Foram apreendidos três carros de luxo e joias e ouro com o casal

Um paranaense de 45 anos preso junto à esposa no Ceará, com três carros de luxo — avaliados em um total de R$ 1,4 milhão —, além de R$ 150 mil em joias e ouro, seria um traficante internacional, de acordo com investigações da Polícia Civil. O casal foi capturado em uma casa de luxo na Grande Fortaleza, em operação interestadual, nesta quarta-feira (13).
Segundo informações, o homem residia no Mato Grosso do Sul (MS) e veio morar no Ceará há dois anos, onde começou uma vida de ostentação. Ele seria participante de um esquema de envio de drogas escondidas em esculturas para a Europa.
O preso foi identificado como Rodrigo Lupércio Sebastião, o Chocolate. O nome da mulher não foi divulgado.
Conforme Ismael Araújo, delegado de Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), o suspeito se apresentava como empresário e tinha um CNPJ de depósito de construção. A sala que ele alugava, porém, não era utilizada.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Fortaleza e Aquiraz, no Ceará; e em Campo Grande, no MS. A força-tarefa ainda resultou no bloqueio de contas bancárias.

Movimentação de milhões - Com a empresa de fachada no CE, o homem movimentava valores internacionais. O delegado informou que ele fez milhões de reais só em dois anos residindo em solo cearense, lavando dinheiro. A esposa, de 33 anos, participava da lavagem ilícita de valores.
As investigações dão conta ainda que ele já foi condenado por organização criminosa no MS. Sérgio Pereira, delegado geral da PC-CE, pontuou ainda que o homem tem antecedentes por tráfico, associação para o tráfico, extorsão mediante sequestro e roubo.
O delegado confirmou que o casal vai responder, inicialmente, por lavagem de dinheiro. As suspeitas de tráfico internacional serão divulgadas posteriormente.

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