Na semana passada, Gabriel Monteiro foi alvo de acusações de
assédio moral e sexual e de agressões contra mulheres e funcionários
O vereador Gabriel
Monteiro (PL-RJ) foi acusado de estupro por três mulheres. Na semana passada,
Monteiro foi alvo de acusações de assédio moral e sexual e de agressões contra
mulheres e funcionários de seu gabinete. O parlamentar negou ter cometido
qualquer crime.
As mulheres contaram que as relações começaram de forma consensual, mas
terminaram com episódios de violência. Uma delas disse ter conhecido Monteiro
via aplicativo de relacionamentos. Segundo ela, o vereador desrespeitou um
pedido para usar preservativo, forçando o início da relação sexual.
Uma adolescente de 15 anos prestou queixa por conta de vazamento de vídeos
íntimos onde tinha relações com Gabriel. Segundo ela, tanto a gravação quanto a
relação foram consensuais. O vídeo foi retirado do ar após o Ministério Público
(MP-RJ) solicitar e conseguir liminar na Justiça contra o conteúdo.
Já as denúncias no gabinete foram feitas
por funcionários e ex-funcionários de Gabriel no exercício da função. Dois
deles relataram que o ex-policial pedia "carinhos" de seus
subordinados, inclusive nas partes íntimas. Uma mulher que trabalhou como
assistente de produção para ele relatou ter sofrido assédio sexual e tentativa
de estupro.
Segundo ela, o youtuber alisava seu corpo sem consentimento, e tentou forçá-la
a fazer sexo dentro de um carro. Ela deixou de trabalhar para Gabriel, teve
ideação suicida e precisou de tratamento psiquiátrico devido aos abusos. O
Conselho de Ética da Câmara de vereadores do Rio de Janeiro ainda deve se
manifestar sobre o caso e anunciar decisão sobre abrir ou não uma representação
contra o parlamentar.
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