sábado, 11 de junho de 2022

Filho mata mãe com 32 facadas e processo é suspenso na Justiça - Saiba o motivo

O acusado deve ser submetido a um exame médico para avaliar se era penalmente imputável na época dos fatos

O acusado seria responsável por assassinar a mãe, Maria Luíza da Silva Magalhães, de 68 anos, por motivo torpe e com circunstância que dificultou a defesa da vítima

A Justiça decidiu suspender a ação penal principal que tramita contra Joelson de Sousa Silva, pelo crime de feminicídio. Joelson foi acusado de matar a própria mãe, com 32 facadas, em Fortaleza, no fim do ano de 2021. A decisão de suspender o processo foi proferida na última quinta-feira (9) e é baseada nos indícios que o réu tenha transtornos mentais.
Foi instaurado incidente de insanidade mental do imputado. O Ministério Público do Ceará (MPCE) foi a favor da instauração para averiguar se, à época dos fatos, o acusado era penalmente imputável. Agora, Joelson deve ser submetido a um exame médico.
O acusado seria responsável por assassinar a mãe, Maria Luíza da Silva Magalhães, de 68 anos, por motivo torpe e com circunstância que dificultou a defesa da vítima. Oficial de Justiça tentou citar Joelson, mas não conseguiu alegando que ele, aparentemente, não teria condições de receber a citação, porque "falava frases desconexas e sem sentido, tendo inclusive escrito no anverso do mandado, palavras que não tem nenhuma ligação com este ato jurídico".

GOLPES DE FACA - A idosa foi assassinada com 32 facadas após ser arrastada e amarrada pelo suspeito, no bairro José Bonifácio. Conforme o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), as perfurações na vítima, identificada como Maria Luiza da Silva Magalhães, 68 anos, foram distribuídas em áreas como abdômen, pescoço e rosto.
Para a polícia, a motivação do crime foi o descontentamento do filho com a mãe, que queria interná-lo. Testemunhas informaram que o suspeito, identificado como Joelson de Sousa Silva, seria deficiente auditivo e teria problemas psicológicos.
O esposo da vítima disse à Polícia já ter encontrado Maria Luíza no chão e ensanguentada. Filha da vítima e irmã do suspeito também prestou depoimento e confirmou a versão que Joelson tem problemas mentais, passando por tratamento em um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) desde criança.
Ele segue detido no Instituto Psiquiátrico Governador Stenio Gomes.

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