sexta-feira, 3 de junho de 2022

OPERAÇÃO ESCUDO DE OURO - Homem é preso pela PF no interior do Ceará suspeito de exploração sexual infantil

As investigações iniciaram em maio desse ano

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (3), a “Operação Escudo de Ouro 2”. A ação tem o intuito de interromper exploração sexual e estupro de vulneráveis (vítimas menores de 14 anos), além de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente que consistem na produção, armazenamento no exterior e divulgação de imagens de pornografia infantil na rede mundial de computadores.
Ao todo, doze policiais federais cumpriram mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 16ª Vara da Justiça Federal, em domicílios de Barbalha e Juazeiro do Norte. Ambos os mandados tem a finalidade de interromper práticas criminosas, resgatando e protegendo as crianças vítimas dos abusos e instruir inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de um suspeito.
As investigações tiveram início em maio de 2022 e, a partir dos dados coletados e analisados pela PF, foram levantados indícios de que o suspeito explorava sexualmente e estuprava crianças, bem como produzia e armazenava vídeos e fotos de pornografia infantil através da Internet. As imagens e vídeos foram armazenados em servidor de internet nos Estados Unidos, tendo havido cooperação internacional no combate ao crime. As investigações apontaram que o suspeito fazia registros dos estupros das vítimas. As providências necessárias ao atendimento psicossocial das vítimas identificadas e de seus familiares estão sendo adotadas. A operação conta com colaboração do Ministério Púbico do Estado do Ceará (MP-CE).
As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial, identificação de vítimas e participação de terceiros nos crimes. O investigado poderá responder, na medida de suas responsabilidades, pelos vários crimes de estupro de vulnerável, produção, armazenamento e divulgação de imagens com cenas de abuso sexual infantil na Internet e, se condenado, poderá cumprir penas superiores a 31 anos de reclusão.

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