Das oito macrorregiões cearenses, somente duas ficaram com chuvas abaixo da média - Sertão Central e Ibiapaba
Para o sertanejo, a
chuva é como a esperança que faz germinar o plantio. Não há simbiose maior do
que a do homem do campo com a água que cai do céu. Para uma região Semiárida
como a que está inserida o Ceará, chuva é sinônimo de fartura e, mais, de
dignidade. Neste ano de 2022, já há o que agradecer e comemorar.
A quadra chuvosa chegou ao fim ontem, dia 31 de maio, com acúmulos de bons
números e recordes conquistados. Entre fevereiro a maio, a Fundação Cearense de
Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) contabilizou o acumulado de 614,7
milímetros de chuva, o que representa 2,3% além da média histórica para o
período, que é de 600,7 mm.
Esta é a terceira melhor quadra chuvosa dos últimos dez anos, atrás apenas de
2020 e 2019, com 727 mm e 671 milímetros, respectivamente. O volume
pluviométrico registrado neste ano é superior ao acumulado na quadra de 2021,
cujo índice foi de 531,9 mm.
Essa quadra chuvosa também apresentou uma boa distribuição espacial das chuvas,
o que é importante para uma recarga homogênea dos açudes e garantia de boa
colheita nas mais diferentes regiões do Estado. Das oito macrorregiões
cearenses, somente duas ficaram com chuvas abaixo da média: Sertão Central e Ibiapaba.
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