Raio apreende drogas e dinheiro em bar de Icó

De acordo com a denúncia, alguns indivíduos estariam comprando e consumindo drogas no local

Na noite deste último domingo (19), uma equipe do Ronda de Ações Intensivas e Ostensivas (Raio) de Icó, recebeu uma denúncia via WhatsApp, a respeito de uma movimentação suspeita em um bar, localizado às margens da BR 116, Posto Novo. De acordo com a denúncia, alguns indivíduos estariam comprando e consumindo drogas no local. Os indícios foram de encontro com as informações da Delegacia Regional, de que, no estabelecimento funcionava uma boca de fumo.
No local, os policiais fizeram abordagem em alguns suspeitos que estavam sentados em uma mesa com vestígios de cocaína. Um dos suspeitos revelou aos agentes que tinha comprado a droga diretamente com a dona do estabelecimento, e afirmou, ainda, que estava acompanhado de uma mulher, que relatou fazer programa no local.
Questionada sobre a venda de entorpecentes, a dona do bar negou a informação e em seguida autorizou a busca dos policiais. Foram encontradas uma substância semelhante a cocaína e mais 7 trouxinhas com a mesma substância, ambas escondidas dentro de um paliteiro, no quintal do bar. Foi apreendido, também, R$ 200,00 em notas de R$ 2,00 que estavam em uma caixa de música. A comerciante recebeu voz de prisão em seguida.
Os policiais também foram autorizados a entrar na residência de primeiro andar. Durante as buscas, foi encontrado R$ 2.000,00 debaixo de um armário.
De acordo com a apuração, ao chegarem no térreo, o filho da dona do bar, que mora no local, demorou a abrir a porta para os policiais. Nas buscas, os agentes encontraram a quantia de R$ 2.000 em espécie, no interior de um carro que estava na garagem. 5 gramas de crack e mais R$ 1.256,00 que estavam no interior de um guarda-roupa. O filho da comerciante relatou ser usuário e segundo a polícia, ele já havia sido preso por tráfico de drogas.
Mãe e filho foram conduzidos para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Icó para procedimentos legais. A mulher foi autuada pelo delegado plantonista Henrique Gurgel por tráfico de drogas e casa de prostituição. Já em desfavor do filho da dona do bar, foi feito um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e em seguida o mesmo foi liberado.