terça-feira, 21 de junho de 2022

Tríplice viral - CE não atinge meta de vacinação contra sarampo há 7 anos

Estado está sem alcançar a meta de vacinar 95% da população infantil contra o sarampo, a rubéola e a caxumba há sete anos

A VACINAÇÃO contra gripe e outras doenças é colocada como fundamental para diminuir a circulação viral

Em 2021, o Ceará teve uma porcentagem de 53% de aplicação da vacina tríplice viral— que previne o sarampo, a rubéola e a caxumba — a pior porcentagem de cobertura vacinal das doenças em oito anos. Desde 2013, o Estado também não atinge a meta de vacinação das crianças com a segunda dose contra o sarampo. Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde do Ceará (Sesa).
A primeira dose da vacina tríplice viral é administrada em crianças que acabaram de completar 1 ano de idade e, três meses depois, a segunda dose ou dose reforço deve ser aplicada.
A diminuição dos números preocupa profissionais da saúde, pois o sarampo foi considerado erradicado do Brasil em 2016. De lá pra cá, surtos da doença eventualmente ocorrem devido à baixa cobertura vacinal. O sarampo é uma doença cíclica com acumulado suscetível, e quando a cobertura é irregular, tende a ressurgir a cada dois ou três anos.                           
De 2019 para 2020, a quantidade de D2 aplicadas caiu em cerca de 16%; e de 2020 para 2021, foram 18% a menos. Com o início da pandemia em 2019, o esperado seria que o ano seguinte tivesse o menor percentual de vacinados, mas isso não ocorreu.

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