Estado está sem alcançar a meta de vacinar 95% da população infantil contra o sarampo, a rubéola e a caxumba há sete anos
Em 2021, o Ceará teve
uma porcentagem de 53% de aplicação da vacina tríplice viral— que previne o sarampo, a rubéola e a caxumba — a pior
porcentagem de cobertura vacinal das doenças em oito anos. Desde 2013, o Estado
também não atinge a meta de vacinação das crianças com a segunda dose contra o
sarampo. Os dados são do Sistema de Informações do Programa Nacional de
Imunizações (SI-PNI), divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde do Ceará (Sesa).
A primeira dose da vacina tríplice viral é administrada em crianças que
acabaram de completar 1 ano de idade e, três meses depois, a segunda dose ou dose
reforço deve ser aplicada.
A diminuição dos números preocupa profissionais da saúde, pois o sarampo foi
considerado erradicado do Brasil em 2016. De lá pra cá, surtos da doença
eventualmente ocorrem devido à baixa cobertura vacinal. O sarampo é uma doença
cíclica com acumulado suscetível, e quando a cobertura é irregular, tende a
ressurgir a cada dois ou três anos.
De 2019 para 2020, a quantidade de D2 aplicadas caiu em cerca de 16%; e de 2020
para 2021, foram 18% a menos. Com o início da pandemia em 2019, o esperado
seria que o ano seguinte tivesse o menor percentual de vacinados, mas isso não
ocorreu.
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