Além da venda, a importação e a propaganda dos equipamentos
seguem proibidas no País
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, nesta quarta-feira (6), manter a proibição de importação, propaganda e venda
de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a
comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no País.
A decisão foi tomada durante a 10ª reunião da diretoria colegiada do órgão, que
aprovou o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre os
Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).
Estudos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs)
está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de
dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
COMO FUNCIONAM OS CIGARROS ELETRÔNICOS - Os cigarros eletrônicos são aparelhos alimentados por bateria de lítio e
um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Esse aparelho tem um atomizador,
que aquece e vaporiza a nicotina.
O aparelho traz ainda um sensor, que é acionado no momento da tragada e
ativa a bateria e a luz de led.
A temperatura de vaporização da resistência é de 350 °C. Nos cigarros
convencionais, essa temperatura chega a 850 °C. Ao serem aquecidos, eles
liberam um vapor líquido parecido com o cigarro convencional.
Os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada
concentração maior de substâncias tóxicas. Existem ainda os cigarros de tabaco
aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de
tabaco comprimido a uma temperatura de 330 °C. Dessa forma, produzem um aerossol
inalável.
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