quarta-feira, 27 de julho de 2022

Briga por pastel termina em morte de motorista de aplicativo

BRINCADEIRA DE MAU GOSTO

Briga por pastel termina em morte

O motorista de aplicativo Leonardo Ricardo Ventura, de 30 anos, foi baleado e morto após uma discussão por causa de um pastel em Praia Grande, litoral sul de São Paulo. A confusão começou com uma brincadeira de mau gosto, quando o dono do bar encostou a mão no pastel da vítima, que estava no local com amigos. Os dois começaram a discutir até que um deles pegou uma arma e atirou.
O caso ocorreu na noite da última sexta-feira (22). No fim do turno de trabalho, Leonardo parou para comer um pastel com alguns amigos em uma adega que costuma frequentar. Em dado momento, o dono do estabelecimento teria colocado a mão no pastel do motorista, que ficou irritado.
O dono da adega chamou o cliente de folgado. Segundo testemunhas, Leonardo teria afirmado que não ia brigar. Porém o suspeito saiu e voltou instantes depois com uma arma, dizendo: "Você não é o machão". Na sequência, efetuou um disparo.
A bala teria ricocheteado no chão antes de atingir uma perna de Leonardo, que correu para buscar abrigo. Ele foi perseguido e caiu a 150 metros da adega.
O autor do disparo foi preso no prédio onde mora, a princípio, por lesão corporal.
Leonardo foi levado a um hospital. A bala atingiu uma veia, e ele foi submetido a uma cirurgia. Apesar de ter dado entrada no hospital consciente e conversando, seu quadro se agravou. Ele teve quatro paradas cardíacas e não resistiu.
O suspeito vai responder por homicídio. Ele foi levado para audiência de custódia, e a prisão em flagrante foi convertida em preventiva.
Vítima e autor se conheciam, mas a família afirma que eles nunca tinham brigado. No entanto, em uma mensagem enviada ao irmão da vítima, o autor chama Leonardo de folgado e afirma que "estava merecendo isso faz tempo", dando a entender que o crime tinha sido premeditado.
O suspeito, de 49 anos, é conhecido no bairro por ter vários comércios e também pelo seu perfil agressivo. Já Leonardo, que é pai de um menino de 7 anos, não possuía antecedentes criminais.

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