quinta-feira, 28 de julho de 2022

Facção ordenou fechamento de casas de apostas para depois reabrir sob o seu comando no Ceará

Seis suspeitos de participação no esquema criminoso foram presos em uma operação deflagrada nesta quinta-feira

A PC-CE e o MPCE cumpriram 15 mandados judiciais - sendo 6 de prisão temporária e 9 de busca e apreensão - em três municípios cearenses

Uma investigação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), em parceria com o Ministério Público do Ceará (MPCE), descobriu que uma facção criminosa de origem carioca ordenou o fechamento de várias casas de apostas e de jogo do bicho, para depois reabrir os estabelecimentos sob o seu comando, no Interior do Ceará. Seis suspeitos de participação no esquema criminoso foram presos em uma operação deflagrada nesta quinta-feira (28).
O esquema criminoso funcionava nos Municípios de Pentecoste e Apuiarés, na Região do Vale do Curu. A PC-CE e o MPCE cumpriram 15 mandados judiciais - sendo 6 de prisão temporária e 9 de busca e apreensão - nos dois municípios e em Itapipoca.
Um alvo de um mandado de prisão acabou também preso em flagrante, por tráfico de drogas, com uma pequena quantidade de cocaína. Também foram apreendidos maquinários de aposta, dinheiro e um veículo Fiat Toro.
O titular da Delegacia Municipal de Pentecoste, delegado Ronivaldo de Oliveira, disse que a Polícia Civil "começou a receber denúncias que pessoas ligadas a uma facção criminosa estavam determinando o fechamento de casas de apostas e de jogo do bicho".
Ia um grupo de bandidos armados, ameaçava as pessoas, que se obrigavam a fechar os estabelecimentos. Pouco tempo depois, uma pessoa aparecia nesses lugares com uma solução, dizendo que era autorizado pela facção, e os negócios reabriam.
A facção carioca ordenou o fechamento de ao menos 10 casas de apostas e de jogo do bicho, em Pentecoste e Apuiarés. Destes, 4 aderiram à proposta do homem ligado à facção criminosa e viraram alvos da Polícia.
Entre os presos temporariamente, estão o gerente dos negócios (que afirmou ser autorizado pela facção), os 4 proprietários dos estabelecimentos e um integrante da facção (que teria participado das ameaças). A prisão tem validade de 30 dias. 

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