quarta-feira, 13 de julho de 2022

Operação do Ministério Público apura desvios de recursos públicos na Prefeitura e Câmara Municipal de Iguatu

 Operações Mandrake e Liteiras

Sede da Prefeitura de Iguatu foi alvo de busca e apreensão

O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), por meio do Grupo Especial de Combate à Corrupção e da 5ª Promotoria de Justiça de Iguatu, deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), as Operações Mandrake e Liteiras.
A investigação apura supostos crimes contra a administração pública, como peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro, em contratos firmados pelo Município e pela Câmara de Vereadores em empresas prestadoras de serviço. Ao todo, os contratos investigados somam mais de R$ 15 milhões em recursos públicos.

Residência do ex-secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira foi alvo da ação

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de agentes públicos, empresário, gestores e ex-gestores públicos nos municípios de Iguatu, Pedra Branca, Jardim e Fortaleza. Foram apreendidos computadores, celulares e documentos, além de uma quantia aproximada de R$ 52 mil em espécie, encontrada na residência de um dos ex-gestores investigados.
No decorrer da operação, foram feitas buscas nas residências do ex-secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira, pai do deputado Marcos Sobreira; da secretária de Administração e Finanças de Iguatu, Sheyla Alcântara e do ex-vereador Mário Rodrigues, cunhado de Marcelo Sobreira. 

Cerca de R$ 52 mil foi apreendido na residência de um dos investigados

Operação Mandrake - A Operação Mandrake apura a contratação de empresa pelo Município e pela Câmara para prestar serviços de marketing e propaganda. Segundo as investigações do MP, há fortes indícios de que os serviços não teriam sido prestados, embora os pagamentos tenham sido feitos, gerando prejuízos aos cofres públicos e enriquecimento ilícito dos envolvidos.

Operação Liteiras - A Operação Liteiras apura supostos crimes na contratação de empresa de locação de veículos, tais como direcionamento de licitação e fraude na execução dos serviços, gerando prejuízos ao erário público e lucro ilícito da empresa e seus proprietários.

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