terça-feira, 19 de julho de 2022

PM que se passou por médico no CE foi investigado por morte de estudante no RN

Ana Clara Ferreira da Silva morreu em novembro de 2019, após passar mal em um hotel em Apodi, onde estava hospedada com o policial Khlisto Sanderson Ibiapino de Albuquerque, de 34 anos, que foi preso no Ceará por atuar ilegalmente como médico

Ana Clara cursava enfermagem na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

O policial militar Khlisto Sanderson Ibiapino de Albuquerque, de 34 anos, preso ao se passar por médico no interior do Ceará, já foi investigado pela morte da estudante de enfermagem Ana Clara Ferreira da Silva, à época com 18 anos, morreu após passar mal em um hotel no Rio Grande do Norte, onde estava na companhia do agente.
Um inquérito policial que apurava possível prática de homicídio foi arquivado a pedido do Ministério Público por não ter havido indícios suficientes de autoria e materialidade.
Conforme familiares, Ana Clara estava morando em Mossoró, onde cursava enfermagem na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Foi na mesma cidade que a jovem conheceu Khlisto, que a convidou para uma festa na cidade de Apodi no dia 17 de novembro de 2019.

Causa da morte - Até então a causa da morte de Ana Clara ainda não tinha sido esclarecida e só cerca de um mês após o falecimento da universitária a família recebeu o laudo que constava a causa da morte por overdose por cocaína por solução não injetável.
Khlisto responde judicialmente por violência doméstica na comarca de Fortaleza, em 2020, por suspeita de agredir uma mulher na cidade de Mossoró e por estelionato no mesmo Estado, cometido em 2009.

Prisão - Khlisto foi preso na noite do último sábado (16), após ser flagrado se passando por médico no Hospital Municipal de Paraipaba. O policial usava o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico do Rio Grande do Norte, que soube do uso indevido do seu documento e fez a denúncia que levou a prisão.
No domingo (17) ele foi solto em uma audiência de custódia. Na decisão, a juíza de plantão suspendeu os efeitos da prisão em flagrante e concedeu a liberdade provisória do PM, com dispensa do pagamento de fiança.
A Polícia Militar informou que Khlisto está afastado das atividades na corporação por meio de licença para tratamento de saúde.
A PMCE está produzindo relatório para abertura de procedimento disciplinar junto à Controladoria Geral de Disciplina (CGD)".

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