O médico é investigado por negligência e foi denunciado pelo homicídio de uma criança de três anos
A Justiça proibiu o
médico Gabriel Albuquerque Parente
de exercer funções em hospitais públicos no Estado do Ceará. A decisão ocorre
após Gabriel ser denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por
homicídio culposo (quando não há
intenção de matar), mediante erro médico que resultou na morte de uma
criança de três anos de idade, no Interior do Estado.
No entanto, não há impedimento de o médico atuar prestando serviços à
iniciativa privada, para que demandado não fique impossibilitado de "retirar o sustento de sua atividade".
ERRO MÉDICO CUSTOU A VIDA DE CRIANÇA - Conforme a denúncia, Gabriel Albuquerque é responsável por um homicídio
culposo, porque negligenciou o atendimento a um menino de três anos. O paciente João Gabriel Sousa da Silva
morreu após atendimentos realizados nos dias 17 e 18 de abril de 2022.
O caso aconteceu na Unidade Básica de Saúde na localidade de Lagoa do Mato,
no município de Itatira.
O fato ganhou destaque após o irmão da vítima, o influenciador digital
Paulo Henrique, acusar de negligência o médico que atendeu o menino. Segundo
ele, seu irmão 'Biel', havia dado entrada três vezes com febre e dor de cabeça,
mas não recebeu suporte adequado.
O laudo médico, divulgado no começo de maio, concluiu que Biel morreu de
infecção geral causada por uma pneumonia aguda.
Ao longo da investigação, foi constatado que o médico se limitou, nas três
oportunidades de atendimento, a realizar somente prescrições, deixando de
examinar a necessidade de transferência para tratamento ao paciente.
Há ainda indícios de outro caso envolvendo o mesmo médico. Ele estaria
envolvido em mais uma atuação negligente, ocorrida no Hospital Municipal de
Trairi. Na ocasião, Gabriel Albuquerque foi apontado como responsável pelos cuidados
de um paciente, que teve o dedo do pé amputado em razão de uma suposta falha no
diagnóstico do primeiro atendimento.
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