Adolescente de 17 anos se contaminou com fungo após sair para caçar tatu
Um adolescente de 17
anos morreu vítima da chamada "doença
do tatu" no último sábado (20). O caso aconteceu em Simões, município
localizado no Sul do Piauí, após a vítima sofrer complicações da infecção pelo
fungo paracoccidioidomicose (PCM).
Há cerca de um mês, o rapaz, o irmão dele e um amigo saíram para caçar tatu. No
entanto, os três foram infectados pelo fungo e apresentaram falta de ar e febre
ao retornarem.
O irmão da vítima está com sintomas leves. Já o amigo do adolescente está
internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Picos.
COMO OCORRE A CONTAMINAÇÃO - O Ministério da Saúde apontou que a paracoccidioidomicose (PCM) é a
principal micose sistêmica no Brasil. O fungo se prolifera principalmente no
solo de tocas de animais e em buracos entre raízes de árvores.
Assim, as tocas de tatu se configuram como um habitat natural para a
proliferação do fungo. No entanto, os animais não se infectam nem transmitem
para o ser humano.
O contágio acontece
somente quando a pessoa entra em contato com o solo, também não sendo
transmitida de um doente para uma pessoa saudável.
“Não é uma doença de notificação compulsória, porque não é contagiosa e nem
passada de pessoa para outra ou de animal para pessoa. Também a caça é
proibida”.
QUAIS OS SINTOMAS DA 'DOENÇA DO TATU' - Dentre os sintomas da doença, estão febre e falta de ar. A forma crônica da PCM pode registrar comprometimento pulmonar, mucosas no nariz e manchas na pele.
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