segunda-feira, 8 de agosto de 2022

PM suspeito de atirar em campeão de jiu-jítsu Leandro Lo é preso em SP

A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirma que ele prestou depoimento e deverá ser conduzido ao presídio militar Romão Gomes

Leandro Lo foi baleado na cabeça na madrugada deste domingo, por Oliveira, que estava de folga

O policial militar Henrique Otávio Oliveira, suspeito de atirar no campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, na madrugada deste último domingo (7) em São Paulo, se entregou à polícia no final da tarde.
Ele se apresentou à 17ª Delegacia Policial, no Ipiranga, na Zona Sul, após ter sua prisão preventiva decretada pela Justiça.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirma que ele prestou depoimento e deverá ser conduzido ao presídio militar Romão Gomes.
Leandro Lo foi baleado na cabeça durante um show de pagode no Clube Sírio, também na zona sul de São Paulo, na madrugada deste domingo, por Oliveira, que estava de folga.
O atleta teria sido atingido após um desentendimento com o autor dos disparos.

TRAJETÓRIA - Oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu, o paulistano Leandro Lo é tratado como um dos principais nomes da modalidade. No currículo, o atleta também acumula títulos de Copa do Mundo, Campeonato Brasileiro e Pan-Americano.
O último campeonato foi conquistado em junho. Nas redes sociais, o lutador descreveu a conquista como uma das mais importantes da carreira e afirmou que vencê-la foi tão marcante quanto a primeira vez em que foi campeão, em 2012, há 10 anos.
O atleta estava em meio à preparação para outro campeonato que disputaria na próxima sexta-feira, 12, em Austin, Texas, nos Estados Unidos.
Lo nasceu no dia 11 de maio de 1989, na zona oeste da capital e iniciou em seu esporte preferido com 14 anos, no Projeto Social Lutando pelo Bem. Foi ali que alcançou a sua faixa preta, mas já competia antes mesmo da especialização.
O cartel de Leandro é incrível: 268 vitórias e apenas 39 derrotas, sendo somente dez delas por finalização. Na Copa Pódio, manteve uma invencibilidade por dois anos, entre 2011 e 2013.

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