quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Policiais penais são suspeitos de torturar detentos em presídio da Região Metropolitana

A Controladoria Geral de Disciplina investiga uma denúncia de maus tratos em uma unidade prisional recebida por um juiz da Corregedoria dos Presídios

Denúncia foi contra servidores da Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II) - antigo IPPOO II

Policiais penais, incluindo um diretor de presídio, passaram a ser investigados pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), nesta quinta-feira (22), por suspeita de torturar detentos, na Unidade Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II) - antigo IPPOO II - em Itaitinga, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
A CGD informou que, assim que tomou conhecimento da denúncia, "adotou todas as providências cabíveis para iniciar a investigação por meio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI)".
A Controladoria determinou abertura de processo disciplinar para apuração na seara administrativa. A CGD esclarece que não houve prisão em flagrante.
A denúncia foi recebida por um juiz da Corregedoria dos Presídios, que realizou uma vistoria na Unidade Penitenciária e presenciou indícios de tortura.
O Tribunal de Justiça enviou nota informando que após o recebimento de uma denúncia sobre prática de maus tratos na unidade, "a Corregedoria de Presídios de Fortaleza, junto com membros do Ministério Público e da Defensoria Pública estaduais, de forma imediata, fez vistoria e conversou com internos do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II)". De acordo com o TJCE, durante a vistoria "foram constatadas lesões corporais em presos de uma determinada ala".

COPEN PEDE APURAÇÃO - O Conselho Penitenciário do Estado do Ceará (Copen) disse ter tomado conhecimento da suposta tortura e pediu apuração acerca do caso.

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