Ação policial se deu no Município de Meruoca, no início deste
mês, e levantou a suspeita da CGD
Cinco policiais
militares são investigados na Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará (CGD) por uma intervenção
policial ocorrida no Município de Meruoca , neste mês de outubro.
A intervenção policial terminou com uma mulher morta, identificada como Carolaine de Sousa Pimentel, e quatro
homens com lesões corporais, na zona rural do Município, no último dia 1º de
outubro.
O Conselho de Disciplina aberto para apurar a ação dos PMs foi publicado em
portaria, no Diário Oficial do Estado (DOE) da última terça-feira (18). São investigados um subtenente, um cabo e
três soldados da Polícia Militar do Ceará (PMCE).
Conforme o documento, uma composição policial formada pelo subtenente e por
dois soldados realizava patrulhamento no Sítio Palestina, quando entrou em um
suposto confronto com criminosos.
Os outros dois PMs (um cabo e um
soldado) passavam pelas proximidades do local, quando ouviram disparos de
arma de fogo e decidiram verificar o que se tratava. A dupla encontrou os colegas de farda e, supostamente, deu apoio à
ação.
Um Inquérito Policial foi instaurado na Delegacia Regional de Sobral, da
Polícia Civil do Ceará (PC-CE), para apurar a prática de homicídio decorrente
de oposição à intervenção policial.
POLICIAIS MILITARES FORAM AFASTADOS - A Polícia Militar do Ceará havia informado, em nota emitida no dia
seguinte à ação policial, que os militares foram atender à uma ocorrência de
perturbação do sossego alheio.
Conforme o relatório policial, no local, os militares informaram que houve
resistência à abordagem e que populares partiram para atentar contra a
integridade da composição. Foram realizados disparos de arma de fogo, tendo
cinco pessoas ficado feridas, sendo socorridas, logo em seguida, até o hospital
da cidade. Na unidade de saúde uma mulher veio a óbito".
Os policiais se apresentaram à Delegacia Regional de Sobral e entregaram as
armas de fogo funcionais, segundo a PMCE. A Corporação também afastou os
militares da atividade operacional.
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