Crimes de tortura teriam sido cometidos ao longo de 2022 contra detentos de unidade prisional em Itaitinga
O Ministério Público do
Ceará (MPCE) realizou uma operação nesta segunda-feira, 17, para cumprir
cinco mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva contra policiais penais. A suspeita é de que os
agentes tenham realizado tortura contra detentos do sistema prisional do Ceará.
Os crimes, considerados hediondos,
teriam sido cometidos ao longo deste ano contra detentos da Unidade
Prisional Professor Olavo Oliveira II (UPPOO II), em Itaitinga. O MPCE agiu em
conjunto com a Polícia Civil do Ceará (PC-CE) para cumprir os mandatos nesta
segunda, 17.
Dois dos suspeitos, no entanto, não foram
localizados, sendo considerados foragidos. A investigação foi realizada em
conjunto com o Núcleo de Investigação Criminal (NUINC), em parceria com a
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública, por meio da
Delegacia de Assuntos Internos.
Durante a prisão, foram apreendidos aparelhos celulares e computadores, que
foram encaminhados pelo NUINC para a extração física dos dados
telemáticos.
Segundo o MPCE, as informações colhidas por meio dos eletrônicos serão
utilizadas para auxiliar nas investigações do crime.
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