Pacientes homens, de 30 a 39 anos, são os principais afetados pela doença
A mpox, doença anteriormente conhecida como monkeypox e renomeada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem quase 600 casos
confirmados no Ceará. Até esta segunda-feira (28), a plataforma de
monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) registra 587 ocorrências,
sendo 431 (73%) em Fortaleza.
O primeiro caso de infecção pela doença ocorreu em junho deste ano. Depois da
Capital, as cidades com mais confirmações são Caucaia (24), Maracanaú (16),
Sobral (14) e Itaitinga (11). Outros 17
casos são de moradores de outros Estados, mas que fizeram exame no Ceará.
Os principais afetados são pacientes de 30 a 39 anos, seguidos pela faixa
etária de 20 a 29 anos. Ainda assim, foram registrados 10 casos em crianças de
até 9 anos e 6 em idosos com mais de 60 anos.
Homens correspondem a quase 90% do total de casos, acumulando 527 ocorrências.
A Sesa afirma ter reforçado medidas como busca ativa de contatos e coleta de
material para exames laboratoriais para rastrear a disseminação da doença.
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA MPOX SÃO
Manchas na pele
(presente em 357 casos)
Febre (308)
Lesão genital (244)
Inchaço em gânglios
(192)
Dor de cabeça (186)
Fraqueza (146)
Outros casos incluem
dor muscular e de garganta, calafrios, náusea, vômito e tosse.
Segundo a Sesa, a mpox é uma doença viral cuja transmissão entre humanos
ocorre, principalmente, por meio de contato com lesões de pele de pessoas
infectadas.
Dentre as medidas preventivas contra a
mpox, estão: evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar
constantemente as mãos com água e sabão e usar máscara de proteção cobrindo
nariz e boca.
MUDANÇA DE NOME - Nesta segunda-feira
(28), a OMS informou em comunicado que adotará o termo "mpox" em suas
comunicações oficiais e encoraja outras entidades a fazerem o mesmo, para
minimizar qualquer impacto negativo do nome atual.
Até então, o termo era
considerado estigmatizante por parte da comunidade científica porque o vírus
não é encontrado apenas em macacos, mas também em outros animais, como
roedores. Primatas chegaram a ser atacados desde que a doença ganhou maior
visibilidade.
A OMS explicou que os dois nomes serão usados simultaneamente por mais um ano,
mas o termo "monkeypox" será eliminado gradualmente.
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