A família do jovem de 19 anos afirma que Gabriel "foi morto em um ato de covardia"
Fabrício Sousa dos Santos foi recentemente demitido da
Polícia Militar do Ceará
O desfecho processual
de um crime que horrorizou a cidade de Russas, no Interior do Ceará, se
aproxima. Nesta quinta-feira (1º) deve ir a júri o ex-policial militar Fabrício Sousa dos Santos. Ele é réu pela
morte de um jovem, assassinado a tiros após discussão durante um "encontro de paredões de som", em
2019.
Fabrício foi recentemente demitido da
Polícia Militar do Ceará (PMCE). A sanção máxima na seara administrativa
foi oficialmente publicada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de
Segurança Pública (CGD), em julho deste ano. Agora, a família da vítima, Gabriel Oliveira França, pede que seja
feita Justiça e o ex-cabo condenado.
"Foi um crime premeditado, uma emboscada. Gabriel foi espancado e quando
já estava no chão, levou um tiro nas costas. Um ato de covardia".
Gabriel assistia a um 'encontro de paredões', quando teria se envolvido em uma
discussão em um kartódromo. Na saída do evento, ele foi abordado por dois
militares e atingido pelo disparo efetuado pelo cabo, conforme denúncia do
Ministério Público do Ceará (MPCE). O
segundo PM não chegou a ser indiciado. Ainda de acordo com a acusação, o
crime aconteceu por motivo fútil, impossibilitando qualquer esboço de defesa
por parte da vítima. O julgamento deve acontecer na cidade de Russas.
SOBRE O CRIME - O dia 22 de dezembro de
2019 não é esquecido para a família da vítima. Segundo a denúncia, vítima e
acusado discutiram. O então policial teria sacado a pistola e efetuado um
disparo "pelas costas da vítima".
O laudo cadavérico confirmou a versão das testemunhas.
VÍTIMA - GABRIEL
MPCE - Ao demitir o agente, a CGD disse que o comportamento do cabo foi precipitado e destacou que a atitude de Fabrício Sousa "trouxe prejuízos à imagem da Instituição Polícia Militar do Ceará perante à sociedade".
Nenhum comentário:
Postar um comentário