terça-feira, 29 de novembro de 2022

Quem é o ex-PM que vai a júri nesta quinta-feira por matar jovem em 'encontro de paredões' no Ceará

 A família do jovem de 19 anos afirma que Gabriel "foi morto em um ato de covardia"

CGD -  Viatura PM

Fabrício Sousa dos Santos foi recentemente demitido da Polícia Militar do Ceará

O desfecho processual de um crime que horrorizou a cidade de Russas, no Interior do Ceará, se aproxima. Nesta quinta-feira (1º) deve ir a júri o ex-policial militar Fabrício Sousa dos Santos. Ele é réu pela morte de um jovem, assassinado a tiros após discussão durante um "encontro de paredões de som", em 2019.
Fabrício foi recentemente demitido da Polícia Militar do Ceará (PMCE). A sanção máxima na seara administrativa foi oficialmente publicada pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD), em julho deste ano. Agora, a família da vítima, Gabriel Oliveira França, pede que seja feita Justiça e o ex-cabo condenado.
"Foi um crime premeditado, uma emboscada. Gabriel foi espancado e quando já estava no chão, levou um tiro nas costas. Um ato de covardia".
Gabriel assistia a um 'encontro de paredões', quando teria se envolvido em uma discussão em um kartódromo. Na saída do evento, ele foi abordado por dois militares e atingido pelo disparo efetuado pelo cabo, conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE). O segundo PM não chegou a ser indiciado. Ainda de acordo com a acusação, o crime aconteceu por motivo fútil, impossibilitando qualquer esboço de defesa por parte da vítima. O julgamento deve acontecer na cidade de Russas.

SOBRE O CRIME - O dia 22 de dezembro de 2019 não é esquecido para a família da vítima. Segundo a denúncia, vítima e acusado discutiram. O então policial teria sacado a pistola e efetuado um disparo "pelas costas da vítima". O laudo cadavérico confirmou a versão das testemunhas.

VÍTIMA - GABRIEL

Gabriel foi atingido por um disparo, nas costas - A vítima tinha 19 anos

MPCE - Ao demitir o agente, a CGD disse que o comportamento do cabo foi precipitado e destacou que a atitude de Fabrício Sousa "trouxe prejuízos à imagem da Instituição Polícia Militar do Ceará perante à sociedade". 

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