quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Chegada de uma nova facção no Ceará resulta em racha interno de grupo local e assassinatos

As mortes aconteceram em fevereiro de 2022 - Saiba quem são os acusados

Os faccionados teriam travado uma briga entre si, que resultou em uma sequência de assassinatos

A chegada de uma nova facção no Ceará desafia a Segurança Pública estadual por vir atrelada a uma série de crimes, até mesmo protagonizados por membros dos demais grupos criminosos, que tentam resguardar território. Mortes violentas ocorridas em fevereiro de 2022 estariam atreladas a rixa entre os bandos.
Conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), que integra o 'Tempo de Justiça', uma ruptura interna em uma facção local se deu quando "membros desta se uniram à facção carioca Terceiro Comando Puro (TCP), sem a anuência do restante da cúpula". Os faccionados teriam travado uma briga entre si, que resultou em uma sequência de assassinatos.
Júlio César Arcanjo e Diogo  Ângelo Ferreira teriam participado da morte de Josenildo Marques Palhano, o 'Sal', no dia 16 de fevereiro de 2022. 'Sal' exercia liderança na facção local. Com a sua morte, ascendeu ao poder da organização José Renan Oliveira Marinho, o 'Formiga'. Mas não demorou até que o bando determinasse vingança pela morte de Josenildo.
"No papel de liderança, surgem José Renan, juntamente com Danielzim, George e Wanderson, em retaliação à morte de Sal. De acordo com a acusação, "eles ordenaram a morte de integrantes do grupo dissidente rival".

MPCE - Homicídios relacionados à ruptura começaram a ser registrados em Fortaleza. Uma das primeiras vítimas a 'pagar pela morte de ‘Sal' foi Júlio César Arcanjo. Diogo ainda sofreu tentativa de homicídio, mas conseguiu fugir.

MATADORES - Além de Formiga, foram denunciados por participação na tentativa do duplo homicídio: Daniel dos Santos Alves, Danielzim George Matheus de Sousa Braga, Wanderson Sousa Lima, Júlio César Moreira da Silva, Emerson dos Santos Sousa, Antônio Laerte Ferreira Bezerra e Josiel Oliveira da Silva.
De acordo com o MP, Júlio César, Emerson, Antônio Laerte e Josiel "atuam para a organização criminosa como matadores". Já José Renan, Daniel, George e Wanderson teriam função de comando dentro da facção.
Em agosto, o MP requereu com urgência a decretação da prisão preventiva dos réus. Até o momento, há informação que seguem presos George Matheus, Daniel dos Santos e Júlio César. 

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