Pipeiros dizem estar com pagamentos atrasados há pelo menos três meses - Ministério do Desenvolvimento Regional alega falta de verba
A Operação Carro-Pipa,
que leva água potável a moradores afetados pela seca em municípios do semiárido
nordestino e de Minas Gerais, voltou a ser paralisada no Ceará há cerca de uma
semana. O abastecimento está suspenso desde o último dia 11, quando o Exército
Brasileiro, responsável pela execução do programa, enviou comunicado aos
pipeiros solicitando a interrupção do serviço até que o Governo Federal libere
verbas para a manutenção da operação.
No Ceará, segundo dados da Defensoria Pública da União (DPU), mais de 147 mil
pessoas em 34 municípios dependem da água fornecida pelos caminhões-pipa. São
moradores de áreas rurais atingidas por longos períodos de estiagem e chuvas
abaixo da média, principalmente nas regiões do Sertão Central, Inhamuns e Noroeste.
Segundo informações do Exército, o abastecimento emergencial no território
cearense é feito por 338 carros-pipa. Os veículos são contratados pela corporação
para garantir fornecimento de água regular a todas as famílias atendidas pelo
programa. O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) é responsável pelo
custeio das despesas.
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