Cadeiras dos ministros e o brasão da República, que estava fixado no local, foram arrancados por manifestantes
O grupo de
manifestantes que invadiu as sedes dos três Poderes neste domingo em Brasília,
deixou um cenário de destruição no Supremo Tribunal Federal (STF), um dos
principais alvos dos ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro nos
últimos anos.
O plenário da Corte foi invadido e o local, depredado. Cadeiras dos ministros e
o brasão da República, que estava fixado no local, foram arrancados por
manifestantes. "Supremo é o povo"
foi uma das frases usadas durante a invasão.
Por causa da depredação, o sistema de incêndio da Corte acabou disparando,
lançando jatos de água sobre as cadeiras do plenário.
Depois que os invasores já estavam nas dependências no STF, a Força Nacional
começou a enfrentar o grupo para desocupar o prédio do tribunal. Um helicóptero
da Polícia Federal passou a sobrevoar a área e, do alto, disparar bombas de gás
contra os radicais.
LEGISLATIVO - Primeiro prédio
invadido pelos extremistas, o Congresso sofreu depredações. Um dos locais
destruídos foi a liderança do PT na Câmara. Um grupo também ocupou o plenário
do Senado.
A invasão do prédio do Legislativo começou com o cerco pela multidão que
veio em marcha do Quartel General do Exército. Sem encontrar um policiamento
suficiente, os radicais entraram pelo Salão Negro do Congresso. De lá,
acessaram o plenário do Senado.
Outros locais do Congresso foram depredados. Houve um princípio de incêndio
em uma das salas. Pouco depois das 18h, a Polícia Militar agiu para desocupar o
prédio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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