sábado, 25 de fevereiro de 2023

Ex-sargento da Polícia Militar do Ceará tenta dar “carteirada” e é preso em blitz

Contra ele havia mandado de prisão em aberto - Auricélio tem extensa ficha criminal e já foi alvo de fases da Operação Gênesis

Auricélio foi expulso da Corporação em 2021, mas permanecia em posse da carteira funcional

O ex-sargento Auricélio da Silva Araripe foi preso na noite desta sexta-feira (24), ao passar pelo posto da Polícia Rodoviária Estadual, em Aracati, Interior do Ceará. Auricélio tem extensa ficha criminal e já foi alvo de duas fases da Operação Gênesis, deflagrada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE). contra policiais e outras pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa.
Auricélio ainda tentou dar uma 'carteirada', usando a carteira funcional de quando ainda era policial militar, mas foi detido por força de mandado de prisão que estava em aberto no nome dele.
O homem não faz parte dos quadros da corporação desde maio de 2021, quando foi oficialmente expulso pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD). No entanto, permanecia em posse da carteira funcional.

HISTÓRICO CRIMINAL - Auricélio da Silva Araripe foi preso em 2017 em uma operação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do MPCE com a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) dos órgãos de segurança do Estado.
Na época, ele já era investigado por extorquir traficantes em Fortaleza, junto a outros policiais militares.
Na ficha do ex-sargento ainda constam crimes, como: corrupção, associação criminosa, peculato e tráfico de drogas.
Outra denúncia contra o preso aponta que ele esteve ligado a narcotraficantes em um esquema milionário de tráfico de drogas promovido no Ceará nos anos de 2016 e 2017.
De acordo com o Gaeco, era Auricélio quem encabeçava o grupo criminoso integrado por agentes lotados em diferentes Batalhões na Capital.
"Auricélio e seus comparsas costumavam tomar das vítimas tudo o que tivessem de valor, como carros, relógios, sons ou outros pertences policiais, até mesmo armas de fogo e drogas ilícitas”, conforme promotores do Gaeco.

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