quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Namorado de ‘Majestade’ não é encontrado em operação e integra lista de mais procurados do Ceará

Foram cumpridos 11 mandados de prisão nesta quinta-feira

Adidas é companheiro de Majestade, presa nesta quinta-feira em operação da Polícia Civil

João Victor dos Santos, conhecido como 'Adidas', passou a integrar a lista dos criminosos mais procurados do Ceará. Isso porque não foi encontrado durante a 'Operação Profilaxia', deflagrada nesta quinta-feira (9) pela Polícia Civil, para "asfixiar" um grupo criminoso comandado por ele e sua namorada, Valeska Pereira Monteiro, a 'Majestade'.
Foram cumpridos, ao todo, 11 mandados de prisão nesta quinta e uma pessoa foi capturada em situação de "provável flagrante". O último caso está associado ao crime de tráfico de drogas e envolve uma quantidade pequena de entorpecentes.
Adidas e Majestade
, segundo a Polícia Civil, ocupam uma posição hierárquica alta em um grupo criminoso envolvido com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Os mandados cumpridos nesta etapa da operação foram para cercear a liberdade dos que têm "poder de mando" na organização e dos subordinados que atuam na "movimentação financeira".

OPERAÇÃO PROFILAXIA - A investigação que culminou na 'Operação Profilaxia' teve início em maio de 2021, para investigar crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

SOLTO EM DEZEMBRO - Adidas havia sido preso em agosto de 2021, quando policiais civis do Ceará foram ao Rio Grande do Sul cumprir um mandado de prisão preventiva contra Majestade, por integrar organização criminosa. O homem chegou a ameaçar os oficiais e tentou quebrar seu celular - que foi apreendido logo depois - e foi preso em flagrante.
Foi o aparelho telefônico, inclusive, que forneceu aos investigadores material suficiente para entender a dinâmica do grupo criminoso comandado pelo casal, que contava até com um advogado.
Adidas, porém, foi solto em dezembro do ano passado, quando o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decidiu anular todas as provas do processo criminal por considerar que a apreensão do celular foi "inconstitucional".

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