Hipóteses apontavam para a possibilidade do professor ter sido vítima de crime de homofobia
Investigações da
Polícia Civil do Ceará descartam crime de homofobia no caso da morte de um
professor da rede pública de Barbalha, ocorrida na última quinta-feira, 9. Na
ocasião, Tarcísio Alves de Queirós,
63, foi achado sem vida em sua casa, localizada no município caririense. Um laudo da Perícia Forense do Ceará aponta
que o docente sofreu um infarto.
Apurações preliminares apontavam para a possibilidade de crime de homofobia
porque pertences da vítima foram furtados por um homem presente na residência.
Linhas de inquirição subsequentes, no entanto, descartaram a hipótese do
professor ter sido morto por causa de sua orientação sexual.
A PC-CE aponta que, após exame no corpo de Queirós, foi constatado que ele
sofreu um infarto agudo no miocárdio. Já o homem acusado de ter furtado os
objetos mantinha relação com o docente. Após a vítima ter passado mal, o companheiro
aproveitou a situação para pegar os bens.
O delegado Juliano Marcula, titular da Delegacia da Polícia Civil de Barbalha,
aponta que não foi constatada nenhuma lesão no corpo do professor. A partir
disto, começou-se a trabalhar na hipótese do parceiro de Queirós ter cometido
apenas o furto.
Ainda segundo o
delegado, o homem presente na casa da vítima teria pedido um carro por meio de
aplicativo para levar os itens a uma determinada localidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário