Investigadores acessaram o conteúdo do aparelho celular de um policial preso e afirmaram que tiveram autorização do militar, mas ele nega
A Justiça Estadual
converteu, nesta segunda-feira (27), a prisão em flagrante em prisão preventiva
dos dois policiais militares presos pelos assassinatos da advogada Rafaela Vasconcelos de Maria, de 34 anos, e
da mãe dela, Maria Socorro dos Vasconcelos, 78. O crime ocorreu no
Município de Morrinhos, na última sexta-feira (24), e a dupla foi detida no dia
seguinte.
Além de decretar as prisões preventivas do sargento
Francisco Amaury da Silva Araújo e do soldado Daniel Medeiros de Siqueira, o
Poder Judiciário determinou a quebra dos sigilos dos telefones apreendidos com
os suspeitos.
Policiais civis que participam da investigação tiveram acesso ao conteúdo do
aparelho celular do sargento Amaury e encontraram um vídeo que seria de monitoramento
da residência da advogada Rafaela Vasconcelos, além de fotografias de uma
motocicleta que teria sido utilizada no crime. Os investigadores afirmaram que tiveram a autorização do militar, mas
ele nega.
As decisões judiciais acataram pedidos da Delegacia de Assuntos Internos (DAI),
que argumentou que a decretação das prisões preventivas se justifica pela
"necessidade de garantir a ordem pública e assegurar a instrução
criminal".
Em nota emitida nesta segunda-feira (27), a CGD reiterou que "as investigações
referentes ao duplo homicídio ocorrido em Morrinhos/CE continuam de forma
ininterrupta por parte da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), com o objetivo
de elucidar os fatos e responsabilizar todas as pessoas envolvidas na morte da
advogada Rafaela Vasconcelos e de sua mãe, Maria Socorro dos Vasconcelos".
Os policiais permanecem à disposição da
Justiça.
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