Doze açudes têm volume acima de 90%, e 37 açudes estão menos de 30% da capacidade máxima
O Açude Orós, por exemplo, chegou a 4,7% no começo de 2020 e,
agora, já se encontra com 58,40%, melhor número desde março de 2013
O número de
reservatórios com a capacidade máxima no Ceará em abril deste ano é o dobro do
registrado em igual período de 2022. Os dados são da Companhia de Gestão dos
Recursos Hídricos (Cogerh). Neste ano, o estado tem 60 açudes sangrando; doze
açudes estão com volume acima de 90%, e 37 têm menos de 30% da capacidade.
Em 2022, o Ceará tinha somente 26 reservatórios sangrando. O ano de 2011 foi o
último ano que esta marca foi atingida e superada. Naquele ano, 67 açudes
sangraram, dentre os 135 que eram monitorados. A única vez que este valor foi
superado nesta data foi em 2004.
Castanhão, Orós e
Banabuiú - Os três
maiores açudes cearenses seguem com bons aportes, atingindo os maiores níveis
dos últimos anos. O Açude Orós, por exemplo, chegou a 4,7% no começo de 2020 e,
agora, já se encontra com 58,40%, melhor número desde março de 2013.
O Açude Banabuiú chegou a estar praticamente seco entre 2015 e 2018, no
auge da seca, e hoje possui 33,05%, marca vista pela última vez em outubro de
2013. A reserva mais que triplicou em menos de um mês em 2023.
Já o gigante Castanhão estava com 2,1% em 2018, mas continua recuperando
volume, que agora bate 28,66%, maior percentual desde dezembro de 2014.
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