Crime aconteceu na madrugada deste último domingo
Os escrivães Antônio Claudio dos Santos, Antônio José
Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor Gabriel de Souza
Ferreira foram mortos na Delegacia Regional de Polícia Civil de Camocim
Outro inspetor é o principal suspeito
Conheças as vítimas de crime em Camocim, no Ceará - Francisco
dos Santos, Antônio José, Gabriel de Souza e Antônio Cláudio
Um policial civil matou
quatro colegas de trabalho na madrugada do último domingo (14), em Camocim,
cidade do Norte do Ceará. A Polícia
Civil identificou as vítimas como os escrivães Antônio Claudio dos Santos,
Antônio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira, e o inspetor
Gabriel de Souza Ferreira.
Camocim é um município da microrregião do Litoral de Camocim e Acaraú,
mesorregião do Noroeste Camocinense. Sua população é estimada em 63.997
habitantes, conforme dados do IBGE de 2020.
Saiba quem são as quatro vítimas do crime
Francisco dos Santos Pereira
Francisco deixa três filhos - Prima da vítima lamenta morte e
pede justiça
Honesto, alegre,
estudioso: assim descreve Mariana Almeida, prima de Francisco dos Santos
Pereira, de 46 anos. O policial deixa três filhos.
A familiar disse que o mais novo ainda não completou um ano de idade. A mais
velha tem entre 16/17 anos e o do meio tem sete.
Francisco é natural de Fortaleza e mudou-se para Camocim quando passou para o
concurso de escrivão na cidade. "Ele amava a profissão. Era uma pessoa
muito honesta, justa", disse a prima, que mora em Caucaia, Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF).
"Ele estava se preparando para tentar um concurso para delegado. Era uma
pessoa que sempre queria mais da profissão. E um colega de trabalho fazer isso,
ficamos pensando em quem confiar", disse Mariana.
Antônio Claudio dos Santos
Antônio Claudio já foi agente penitenciário e deixa duas
filhas
Antônio Claudio dos
Santos, de 46 anos, trabalhava há cinco anos como escrivão no local onde crime
ocorreu. Ele tinha duas filhas, uma de cinco e outra de três anos e já foi
agente penitenciário.
Irleno Santos, irmão do policial: "Estamos muito chocados. Meio complicado
isso acontecer no próprio local de trabalho. Ficamos sem mão, sem pé, sem chão
e sem nada", desabafou.
Segundo o familiar, ele falava pouco sobre trabalho e era um pai exemplar,
sempre à disposição das meninas.
Ainda não há detalhes sobre as outras duas vítimas (Antônio José Rodrigues Miranda e Gabriel de Souza Ferreira).
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