Ação da PF no Ceará, Pernambuco e Paraíba desarticulou um grupo criminoso com características de grupo de extermínio
Mandados relacionados a operação Metástase foram cumpridos no
Ceará
Dois policiais
militares cearenses foram afastados das atividades por 120 dias. A decisão da
Controladoria Geral de Disciplina (CGD) foi publicada no Diário Oficial do
Estado (DOE) no dia 28 de abril. Ambos foram detidos durante a Operação
Metástase, da Polícia Federal (PF), que tem o objetivo de desarticular um grupo
criminoso miliciano com características de grupo de extermínio.
A operação foi deflagrada em Pernambuco, no Ceará e na Paraíba. Entre
eles há agentes de segurança e também 11 pessoas que possuem Certificado de
Caçador, Atirador Desportivo e Colecionador (CAC).
Conforme a portaria da CGD, o policial militar soldado Fellipe Henrique da
Silva Santos foi alvo da operação com mandado de prisão expedido pela Vara
Criminal da Comarca de Salgueiro (PE).
O outro PM, José Horlândio Dantas Moreira não foi preso por
mandado, mas, supostamente, teria dado guarida ao alvo do mandado de busca e
apreensão preventiva, Ewerton Pablo de Sousa, para realização de procedimento
pericial de coleta de vestígios biológicos da operação Metástase.
Diante disso, o agente de segurança do Ceará foi preso em flagrante no
município de Crato, mas por posse irregular de arma de fogo de uso
permitido. Os agentes encontraram, na casa, um revólver registrado no nome
de outra pessoa.
As duas condutas foram diferentes, sendo um alvo da operação e outro preso
por posse de arma.
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