Em Juazeiro, “Padrinho” ostentava bastante ao promover festas pomposas na sua mansão avaliada em R$ 2,5 milhões
“Padrinho” levava uma vida com ostentação em
Juazeiro
Os quatro homens e uma mulher presos nesta
quinta-feira, na região do Cariri, estavam para ser recambiados numa aeronave
da Polícia Civil do Distrito Federal. Cícero
da Silva Oliveira, de 44, o “Padrinho”, e sua namorada Maria Paula Oliveira de
Freitas, de 32 anos, foram presos numa casa de alto luxo num condomínio
entre Juazeiro e Barbalha, enquanto Gilvan
da Pena Pereira, de 37, estava noutro imóvel de luxo no bairro Limoeiro.
Outros dois comparsas de “Padrinho” foram presos em Araripe: Francisco Neiron Mendes de Sousa, de 32, e
Felipe Oliveira da Silva, de 31 anos. A operação simultânea foi deflagrada
pela Polícia Civil do Distrito Federal para cumprir 80 mandados de busca e
apreensão e 14 de prisão no Distrito Federal, Ceará, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Mato Grosso do
Sul e Minas Gerais. A ação teve ainda o bloqueio de contas bancárias com sequestro
de valores, cinco imóveis e 20 veículos de luxo.
Trata-se do resultado de investigação para apurar crimes de tráfico de drogas,
lavagem de dinheiro e organização criminosa. Os agentes concluíram que a
organização criminosa é altamente hierarquizada e capitalizada, com atuação
comprovada em diversos estados. Os policiais descobriram que o grupo
criminoso está envolvido no transporte de vultuosas quantidades de cocaína da
região de fronteira até o Distrito Federal.
O principal investigado é “Padrinho”
o qual tinha sido preso há 10 anos em Brasília quando ainda era um traficante
mediano e atuava como batedor de carregamentos de drogas. Na época, foi
flagrado com mais de mil comprimidos de “ecstasy” e condenado com outros quatro
criminosos por tráfico interestadual de drogas e associação para o tráfico. Eles
atuavam na compra, venda, transporte, armazenagem e distribuição de drogas
entre vários estados, principalmente cocaína e drogas sintéticas.
O fato é que o traficante mediano evoluiu e tornou-se líder de facção criminosa
e um homem milionário. Em Juazeiro, “Padrinho” ostentava bastante ao promover
festas pomposas na sua mansão avaliada em R$ 2,5 milhões. Além disso, com muito
dinheiro em casa, veículos possantes e joias com tudo avaliado em R$ 10 milhões
sem se falar na boa movimentação financeira. Segundo investigações da polícia,
tal organização criminosa possui laços estreitos com uma facção paulista.
Levantamentos mostram terem recebido altos valores de contas correntes de
“laranjas” identificadas como “contas caixas” da citada facção pela compra de
cocaína. A organização liderada por “Padrinho” também recebeu dinheiro de
inúmeros traficantes de drogas do Distrito Federal e outros estados. Além
disso, transferências de direitos sobre veículos para várias pessoas envolvidas
em crimes violentos e tráfico de drogas.
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