Ela alega que o esposo foi alvo de vários tiros de borracha e terá que passar por cirurgia
Ambulância presidio
Dias sem ter notícias
do esposo acompanhados da angústia e do questionamento: "o que pode ter
acontecido com ele". As visitas periódicas ao marido preso na Casa de
Privação Provisória de Liberdade Agente Elias Alves da Silva (CPPL IV), na
Região Metropolitana de Fortaleza, foram suspensas sem que Clara entendesse o
porquê.
O que ela demorou quase duas semanas para saber é que o marido nem sequer
estava mais na unidade prisional, em Itaitinga, e sim no Instituto Doutor José
Frota (IJF), no Centro de Fortaleza. Vítima de vários tiros de bala de
borracha, com o maxilar quebrado e prestes a passar por cirurgia, o detento, de
identidade preservada, foi transferido ao hospital com duas balas alojadas na
cabeça, conforme a denunciante.
Vítima foi atingida na cabeça
SEM CONSTAR NO SISTEMA - Clara diz que ninguém
da Pasta entrou em contato com ela por mais de uma semana: "eu tentava
agendar a visita e não constava o agendamento no sistema. Só vim saber mais de
uma semana depois e que ele ainda ia demorar a voltar para o sistema".
Agora, a mulher pede que suas visitas ao marido no hospital sejam
autorizadas pela Secretaria: "só
sei sobre essa necessidade dele da cirurgia, mas me dizem que não posso ver
ele".
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