sábado, 17 de junho de 2023

Professor investigado por assediar alunos em troca de aumentar notas é preso

O homem de 35 anos é investigado por assédio e tentativa de estupro

Os crimes aconteciam dentro de uma escola pública

O professor assediava sexualmente os alunos prometendo que iria aumentar as notas dos meninos

Um professor de matemática, de 35 anos, foi preso em Fortaleza, pelos crimes de assédio e tentativa de estupro de vulnerável. Os crimes do professor foram divulgados no último mês de maio e o mandado de prisão foi cumprido na quarta-feira (14).
O homem, de identidade não revelada com intuito de preservar as vítimas, é investigado por crimes sexuais cometidos contra adolescentes, dentro de uma escola pública na capital cearense.
Ele foi detido por policiais militares, após a Justiça expedir mandado de prisão preventiva. Na quinta-feira o suspeito (15) passou por audiência de custódia e o juiz decidiu pela legalidade da prisão.
Os assédios teriam acontecido no fim do ano de 2022, e só foram descobertos pelas famílias das vítimas há pouco mais de um mês. Ao saber da prisão, o pai de uma das vítimas disse "se sentir revoltado por só agora ele ter sido preso, depois de meses".

COMO OS CRIMES ACONTECIAM - Pelo menos, quatro meninos de 13 e 14 anos foram vítimas do mesmo professor. Conforme relato de um dos adolescentes, os meninos eram chamados para um laboratório, onde o suspeito puxava as mãos dos alunos e colocava na genitália dele, prometendo que em troca iria aumentar as notas dos estudantes da última prova.
A família reclama que na época, a diretoria do colégio tomou conhecimento dos fatos, afastou o docente, mas não comunicou os assédios aos pais das vítimas.

"PRECISAVAM PASSAR POR AVALIAÇÃO" - Em novembro de 2022, um menino de 13 anos relatou que foi chamado junto a três colegas para irem até o laboratório da escola, na companhia do professor.
Chegando ao laboratório, o suspeito disse, segundo os alunos, que as notas deles estavam ruins e, por isso, eles precisariam passar por mais uma avaliação.
"Puxou a mão do meu filho e colocou na genitália dele. Meu filho disse que saiu chorando e foi com os colegas na direção da escola. Na época, a diretora levou o caso até a Secretaria de Educação e o professor foi afastado".

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