Contra Anastácio há mandados de prisão em aberto por crimes
de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas, corrupção de menores e
porte ilegal de arma de fogo
Chefe de uma facção no Ceará é o principal alvo de uma
operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia
Militar do Rio de Janeiro
Um homem com extensa
ficha criminal e já conhecido pela Segurança Pública do Ceará é apontado como
alvo principal de uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais
(Bope) realizada na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, na última
segunda-feira (26). Anastácio Paiva
Pereira, também conhecido como 'Doze', 'Paizão' ou 'Paulinho Maluco', está
foragido da Justiça do Ceará e é apontado como líder de uma facção na área do
Sertão Central do Estado.
Conforme denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), em um dos processos
que ele responde, 'Doze'
"exerce comando da organização criminosa CV em diversos municípios
cearenses, como Santa Quitéria,
Hidrolândia, Varjota, Reriutaba, Ipu, Ipueira e Guaraciaba do Norte".
Anastácio também é conhecido como 'Doze' ou 'Paizão'

Contra Anastácio há mandados de prisão
em aberto por crimes de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas,
corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo. Em uma das ações penais
consta conversas do Whatsapp de Anastácio, nas quais ele ordena ou autoriza
mortes no Interior do Ceará.
A operação tinha como objetivo prender criminosos de outros estados e retirar
barricadas montadas pelo crime organizado, que impedem o direito de ir e vir
dos moradores.
FICHA CRIMINAL - Em março de 2013,
'Doze' foi denunciado como mandante de uma morte na cidade de Boa Viagem. Nos
anos anteriores, ele também já respondia a processos por tráfico e homicídio.
O outro assassinato aconteceu em janeiro de 2020, em um salão de beleza, em
Santa Quitéria. A vítima foi o cabeleireiro José Flávio Pinto.
De acordo com a acusação, foi outro homem que assassinou José Flávio, a
mando de Anastácio. O executor disse em depoimento que era viciado em drogas e
tinha dívida de R$ 4 mil em entorpecentes, que só foi perdoada quando ele matou
o cabeleireiro.
PRISÃO DA ESPOSA - Em novembro do ano
passado, a esposa do 'Doze' foi presa no Rio de Janeiro enquanto tentava
reservar um hotel utilizando documento falso. Para Marlene dos Santos de Mesquita tinham dois mandados de prisão em
aberto, por tráfico de drogas e associação criminosa.
A mulher vinha, supostamente, lavando dinheiro da facção no Rio de Janeiro.
No dia da prisão, com ela, a polícia apreendeu celulares, um notebook, joias,
uma quantia em espécie de R$ 11 mil, além de um carro modelo Fiat Toro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário