segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Autor de triplo homicídio no Ceará usa nome do irmão que morreu com 5 anos

Francisco Carlos Batista segue foragido duas semanas após esfaquear e matar as vítimas

Delegacia Regional de Sobral investiga o caso

Duas semanas depois, o suspeito do triplo homicídio a facadas ocorrido no distrito de Rafael Arruda, em Sobral (Região Norte do Estado), segue sendo procurado pelas forças de segurança do Estado. Francisco Carlos Batista utiliza os documentos do irmão falecido quando tinha cinco anos, conforme investigação da Delegacia Regional de Sobral.
Assim, o suspeito chegou a ser identificado como Antônio Carlos Batista, mas a informação foi retificada pela Polícia. Contra ele, há um mandado de prisão preventiva em aberto. O crime que vitimou Raimundo Nonato de Arruda, Manoel Filho de Brito e Anastácio Amurim Arruda ocorreu na noite do último dia 24 de julho.
Até o momento, a motivação do crime não foi identificada. As vítimas estavam em uma confraternização quando Francisco Carlos praticou o crime e fugiu em uma bicicleta. Mesmo socorrido, as vítimas não resistiram e vieram a óbito.
Conforme relatório de local de crime, testemunhas afirmaram terem estranhado a presença de Francisco Carlos no local, mas que nada foi feito. Os relatos apontam que o suspeito residia em uma localidade próxima há cerca de um ano e que abusava do uso de álcool e de drogas.
Ainda segundo o relatório, em determinado momento, uma das testemunhas viu uma das vítimas, Manoel, tentando empurrar Francisco Carlos na calçada, mas ele caiu no chão e foi atingido.
Após isso, Francisco Carlos pulou a mureta da casa onde a confraternização ocorria e passou a segurar Raimundo Nonato pelo pescoço com um dos braços. Com o outro, ele desferiu golpes de faca no peito e na barriga da vítima.
Em seguida, Anastácio foi atacado. Outras pessoas que estavam no local correram e conseguiram fugir. Uma pessoa chegou a tentar perseguir Francisco Carlos, mas este ameaçou-o com a faca e conseguiu escapar, estando foragido até o momento.
Raimundo Nonato era advogado, enquanto Anastácio era bancário aposentado. Ambos eram irmãos. Já Manoel era amigo dos dois e zelador da casa onde o crime ocorreu.

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