Um policial militar de Barbalha foi expulso da corporação devido ao seu envolvimento em crimes no Cariri
Mayron Myrray já não faz parte dos quadros da PM no
Ceará
Um policial militar de Barbalha foi expulso da
corporação devido ao seu envolvimento em crimes no Cariri. No último dia 16 de
setembro de 2022 a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança
Pública (CGD) já tinha demitido o Cabo
PM Mayron Myrray Bezerra Aranha, de 32 anos, mas ele ingressou com recurso.
Agora não cabe mais recurso e ele se tornou um ex policial militar e já não
mais vestirá a farda da corporação.
O mesmo segue preso e é acusado de
tentar matar a tiros Nathália Maria da Silva, de 25 anos, no último dia 8 de
maio de 2020 em Barbalha. Além disso, envolvido na morte do prefeito de
Granjeiro, João Gregório Neto, o ‘João do Povo’, no dia 24 de dezembro de 2019.
Mayron Myrray foi indiciado pela Polícia Civil por tentativa de feminicídio,
por motivo fútil e com uso de arma de fogo, contra a garota por esta se negar
em fazer sexo com o mesmo.
O crime aconteceu perto de uma boate no Sítio Mata dos Duda em Barbalha. Na
fuga, o então Cabo Mayron ainda se envolveu num acidente ao bater o seu carro
num poste perto da Indústria IBK completamente embriagado. A jovem foi
socorrida pelo SAMU e esteve internada no Hospital Regional do Cariri (HRC) em
Juazeiro.
O ex-policial é, também, réu no processo que trata do assassinato do prefeito
de Granjeiro, João do Povo. De acordo com as investigações, ele teria
coordenado a ação criminosa que obteve grande repercussão em todo o Ceará.
Mayron teria sido o responsável pela contratação do executor o colombiano
Manuel Fernando, apontado como autor dos disparos. Na época da descoberta, ele
já estava recolhido ao presidio militar de Fortaleza por conta do atentado contra
a garota.
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