Vítimas foram executadas dentro de residência durante a
madrugada
A vereadora Edivanda de Azevedo, ré por envolvimento em uma chacina com sete mortos ocorrida no
município de Ibaretama em 2020, no interior do Ceará, será solta nesta semana
após pedido de habeas corpus ser aceito. Com a soltura, ela pode ainda voltar a
assumir o cargo na Câmara Municipal de Ibaretama.
Segundo a defesa, como ela está presa por dois anos e sete meses sem ser
julgada, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) reavaliou o caso. Demais envolvidos na chacina continuam
presos. Ela vai responder em liberdade e, provavelmente, vai assumir a
câmara.
A vereadora chegou a ser empossada dentro do presídio, em julho de 2021,
mas foi substituída no cargo por não poder exercê-lo da prisão.
Conforme a defesa, ela só perderia o cargo se fosse julgada ou cassada pela
câmara. Uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) foi aberta, mas resolveram
arquivar.
O mandato de Edivanda termina em 2024. Na cidade, ela também atuava como
agente de saúde, outro cargo que a defesa disse que vai tentar recuperar. Como
está afastada, ela não recebe salário de nenhum dos serviços. A vereadora tem
dois filhos, que estão morando com uma tia.
O julgamento vai acontecer, mas ela ainda não foi pronunciada.
Relembre o caso - Homens armados
invadiram uma casa e mataram sete pessoas — entre elas, uma mulher e uma
criança de 7 anos —, em Ibaretama (CE), na madrugada do dia 26 de novembro de
2020.
Segundo a polícia, os homens estavam encapuzados e, por volta das 3 horas,
entraram pelos fundos da casa, que fica no distrito de Pedra e Cal. Eles
abordaram as vítimas e efetuaram os disparos. Não se sabe quantos participaram
do crime.
Ibaretama é uma cidade com cerca de 13 mil habitantes.
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