Ela foi levada de táxi da festa por um homem desconhecido depois de ter a bebida adulterada
Ao recobrar os sentidos, percebeu que havia sido estuprada
Universitária é dopada em festa em Fortaleza e é estuprada em
seguida
Já são 18 dias desde
que uma universitária da Paraíba foi dopada e estuprada após sair de uma festa
em Fortaleza, em 23 de julho. Desde então, nenhum suspeito do crime foi preso
ou identificado.
A jovem teve uma substância adicionada
na bebida enquanto estava na festa. Ela sentiu-se tonta, resolveu ir para
onde estava hospedada, mas na saída um homem desconhecido se ofereceu para
ajudá-la a pegar um táxi. Ela não estava em condições de resistir e, quando
acordou no outro dia, estava num quarto com esse homem e outros três que também
não conhecia. Ela foi estuprada por um deles enquanto estava dopada, e não sabe
se também foi violentada por outros homens.
Conforme a Polícia Civil do Ceará, a corporação permanece mantendo contato com
a Polícia Civil da Paraíba, onde a primeira denúncia foi feita pela jovem.
Exames mostraram que a jovem de 24 anos,
que prefere não ser identificada, recebeu uma substância usada no golpe
conhecido como "boa noite cinderela",
que induz a pessoa à perda de consciência. A Delegacia de Defesa da Mulher de
Fortaleza investiga o caso.
Relembre os fatos - A estudante de
medicina disse que estava em uma festa em Fortaleza. Na ocasião, a jovem se
afastou do copo com água de coco para fazer fotos. Quando voltou e ingeriu a
bebida, se sentiu desorientada e se despediu de amigos para voltar para casa.
Uma amiga a levou para procurar um táxi, quando um homem desconhecido se
aproximou e se ofereceu para ajudá-la. A jovem lembra de entrar no táxi com o
homem, mesmo recusando a companhia dele. Quando tentava dizer o próprio
endereço ao taxista, o homem informava um outro endereço.
Ela comenta que lembra de alguns “flashes”, tudo meio turvo ao longo da
madrugada, e que acordou pela manhã completamente despida, ao lado de quatro
homens que ela nunca tinha visto. Ela
não sabe dizer quem a estuprou, mas afirma que o homem que a levou até o local
tinha um discurso agressivo e intimidador.
A vítima contou ter procurado o próprio celular no imóvel, mas não
encontrou, pois o aparelho foi furtado. Ela, então, usou o celular do dono da
casa para mandar uma mensagem para a amiga. A polícia não informou se este
homem foi localizado ou se ele e os demais são tratados como suspeitos. A jovem ainda não lembra se outros homens
também a estupraram.
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