Aqui no Estado, o mandado foi cumprido na cidade de Pacajus,
na Região Metropolitana de Fortaleza
Polícia Federal cumpre mandados no Ceará e outros 5 estados
contra suspeitos de venda ilegal de anabolizantes
A Polícia Federal
realizou, nesta quinta-feira (28), uma operação para combater uma organização
criminosa que coordena um grande esquema de venda ilegal de anabolizantes. A
Operação Minotauro cumpriu 22 mandados de busca e apreensão no Ceará e outros
cinco estados contra investigados pelo crime.
No Ceará, foi cumprido um mandado na
cidade de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza. Já os demais os
mandados foram em: São Paulo (9), Rio de Janeiro (7), Paraná (3), Minas Gerais
(1) e no Espírito Santo (1).
Além dos mandados, foram decretadas medidas judiciais de bloqueio de perfis
dos investigados no Instagram, utilizados para publicidade e comercialização de
anabolizantes, com retirada de postagens relacionadas aos fatos apurados das
redes sociais dos suspeitos, além do bloqueio de contas bancárias dos
investigados.
Encomendas da Holanda e da China
PF faz operação contra venda ilegal de anabolizantes em seis
estados
As investigações
iniciadas pela Delegacia de Polícia Federal em São José dos Campos revelaram a
existência de dezenas de encomendas oriundas da Holanda e da China, apreendidas
pela Receita Federal na cidade de Curitiba, contendo em seu interior
testosterona em forma de pasta (matéria-prima), que tinham como destino a
residência de um dos investigados, em São José dos Campos (SP).
Os agentes também identificaram e apreenderam outras 233 encomendas postais que
continham substâncias anabolizantes, como enantato de testosterona, primobolan,
durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenim, as quais
tinham como destino diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, dentre outros.
Conforme a Polícia Federal, existem fortes indícios de que o grupo criminoso
vinha recebendo o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para
posterior venda no mercado nacional, por meio de plataformas digitais, após
possível adulteração ou até mesmo fabricação própria dos produtos ilícitos.
Os investigados responderão pelos crimes de falsificação, corrupção,
adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais
e associação criminosa. Se condenados,
as penas podem chegar a 18 anos de prisão.
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