Um capitão, um sargento e um cabo da Polícia Militar vão
responder a uma Sindicância Administrativa por suspeita de praticarem um
homicídio em serviço
As portarias com a abertura das investigações administrativas
pela CGD foram publicadas no Diário Oficial do Estado da última segunda-feira
A Controladoria Geral
de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário do Ceará
(CGD) abriu investigações administrativas contra 17 policiais - civis,
militares e penais - suspeitos de crimes como homicídio, estupro e violência
doméstica. As portarias foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) da
última segunda-feira (16).
Um capitão, um sargento e um cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) vão
responder a uma Sindicância Administrativa por suspeita de praticarem um
homicídio em serviço, em Juazeiro do Norte, no dia 12 de agosto de 2019.
Apesar da morte ter ocorrido em uma intervenção policial e o homem morto ser
suspeito de cometer assaltos, a CGD ponderou que "nas informações
acostadas aos autos, em tese, vislumbram-se indícios quanto ao cometimento de
transgressão disciplinar passível de apuração a cargo deste Órgão de Controle
Externo Disciplinar".
SUSPEITA DE ESTUPRO CONTRA EX-ESPOSA - Um policial penal virou alvo de Processo Administrativo Disciplinar (PAD)
por suspeita de estuprar a ex-esposa. O caso teria ocorrido no dia 13 de
outubro de 2022 e foi denunciado cinco dias depois, na Delegacia de Defesa da
Mulher de Fortaleza.
Já um soldado da Polícia Militar é suspeito de cometer "violência
psicológica e injúria, no âmbito da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher em face de sua esposa". O caso teria ocorrido em 26 de outubro do
ano passado, no bairro Granja Portugal, na Capital.
A Controladoria Geral de Disciplina ainda abriu investigações contra quatro
policiais militares e um policial civil por suspeita de cometerem invasão de
domicílio, no exercício da função; três PMs, por um caso de abuso de
autoridade; um PM e um policial civil, por disparos de armas de fogo em vias
públicas, enquanto estavam de folga; um policial militar, por insultos verbais,
inclusive de teor homofóbico; e outro PM, por liberar um paredão de som que
poderia ter sido apreendido.
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