Em 2020, o atual diretor da Unidade Prisional 4, em Itaitinga, foi afastado em 2020 da direção adjunta da UP Irmã Imelda, também por denúncia de tortura
Complexo Penitenciário em Itaitinga, para onde chefes de
facção do Ceará foram transferidos
O diretor da Unidade
Prisional Elias Alves da Silva (UP Itaitinga 4), que retornou após ter sido
afastado provisoriamente por suspeitas de tortura, já havia sido afastado,
também por determinação judicial, em 2020, quando era diretor adjunto da
Unidade Prisional Irmã Imelda. Na época, as acusações também eram de tortura. A
informação é de uma fonte ligada ao Tribunal de Justiça do Ceará
(TJCE). "Desde 2020 existem fatos graves pesando contra esse policial
penal e mesmo assim ele goza do apoio da gestão da SAP, sendo nomeado diretor
depois do afastamento de 2020 e tendo sido reconduzido agora depois de novas
denúncias gravíssimas".
A Justiça havia decidido pelo afastamento da direção da UP 4 em junho deste ano. Aproximadamente
11 presos denunciaram crimes de tortura que teriam sido praticados pela
gestão e foram ouvidos no Instituto Doutor José Frota (IJF).
As visitas da Unidade Prisional Elias Alves da Silva (UP Itaitinga 4) foram
suspensas nos dias 30 de setembro e 1º de outubro, depois do motim de presos
motivado pelo retorno do diretor. A Secretaria da Administração
Penitenciária (SAP) divulgou que a medida foi implantada para garantir a
segurança dos visitantes e servidores "devido a indisciplina e ataques recentes
dos presos faccionados". Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF),
no domingo, 1º, houve uma manifestação das companheiras e familiares de
internos, com bloqueio da rodovia em intervalos ao longo do dia, entre 10h30min
e 15h30.
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