Ele enterrou o corpo de Diana Pitaguary na própria residência e alegou que estava possuído - Crime foi em 2017
Rosiane Dantas da Silva, conhecida como Diana Pitaguary, foi
morta pelo companheiro e enterrada no quintal da própria casa
O homem que alegou ter
matado a esposa indígena por estar possuído foi condenado a 33 anos de prisão,
nesta segunda-feira (6), em Pacatuba, na Grande Fortaleza. O julgamento
aconteceu no Salão do Júri do Fórum Desembargador Raimundo Catunda. Crime
aconteceu em agosto de 2017.
Lucas Matias de Lima, de 35 anos,
foi julgado pelo júri popular pelos crimes de homicídio triplamente
qualificado: por feminicídio, por motivo fútil e mediante recurso que
dificultou a defesa da vítima; além do crime de ocultação de cadáver. Na época,
ao ser preso na residência de parentes, ele
se declarou pai de santo e afirmou que praticou o crime por estar
"possuído por uma entidade".
Diana Pitaguary foi assassinada pelo companheiro e enterrada no quintal da
própria casa. Dentro da residência, os agentes apreenderam uma panela, um
pedaço de pau e uma pá com manchas de sangue.
A polícia disse ainda que Lucas Matias de Lima chegou a registrar o
desaparecimento da esposa em um boletim de ocorrência, na Delegacia
Metropolitana de Maracanaú.
Lucas afirmou em depoimento que a esposa desapareceu após sair de casa dizendo
que iria visitar um ex-namorado. A polícia iniciou as investigações e chegaram
a conclusão de se tratar de um feminicídio.
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