Autores da aventura se denominam como "Os Quatro
Pescadores Lokos", no Youtube, eles compartilham os momentos de pesca
Jorge da Silva, de 58 anos, passou por
um pequeno susto no último domingo (17), enquanto pescava com seus amigos em
igarapé, na Vila Campos Novos, no Sul de Roraima.
No vídeo, que foi parar em diversas páginas nas redes sociais, é possível ver o
momento em que os amigos puxam uma rede de pesca e capturam um poraquê
(peixe-elétrico amazônico). Jorge, então, entra na água e agarra o animal com
mão, em seguida, ele cai e só consegue levantar quando tem ajuda do seu amigo.
Segundo Jorge, ele é "acostumado" a fazer "brincadeiras"
desse tipo, mas nunca havia caído com um choque do peixe.
"Eu gosto de pescar, vivo pegando
poraquê com as mãos. Eu já senti muito choque, só que ele [o peixe] nunca tinha
era me derrubado. Mas, agora, ele me derrubou. Poraquê não é brincadeira, não,
ele tem uma força bruta. Mas deu tudo certo, no fim a gente deu muita risada,
continuou pescando normalmente".
Para os amigos, Jailson Sousa, de 25 anos, José Carvalho, de 33 anos, quem
salvou Jorge do peixe-elétrico, e Raimundo Lima, de 33, que filmou a situação,
o episódio foi um momento de descontração entre eles. Felizmente, ninguém saiu
ferido e Jorge não precisou ir ao hospital.
Apesar da descontração, Jorge declarou que pretende parar com esses tipos de
"brincadeiras" por estar "velho demais" para isso.
PORAQUÊ > O QUE É - Considerado a maior
espécie de peixe-elétrico na região da Amazônia, o poraquê consegue gerar 700 a
820 volts em uma descarga elétrica. A eletricidade do animal está presente na
sua calda, que corresponde a 75% do seu corpo.
A calda do peixe é constituída por músculos com células especializadas
chamadas de eletrócitos, que se enfileiram e funcionam como uma bateria para
gerar eletricidade natura. Não é recomendável segurar o animal com as mãos,
principalmente, se a pessoa estiver completamente dentro da água.
É comum em períodos de níveis mais baixo de água ou em épocas de seca, os
poraquês se reunirem para acasalar nas margens de rios e igarapés.
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