Cada açude terá um documento normativo no qual constará, dentre outros, as características das vazões, a relação oferta-demanda e os riscos toleráveis
A ocorrência de seca no Ceará é um fenômeno secular que, de
tempos em tempos, dado o grau de severidade faz com que o Estado fique em
alerta frente aos impactos. Em 2024, as evidências até agora,
indicam que haverá novamente o fenômeno e, portanto, o momento agora é de
planejar medidas preventivas que possam mitigar efeitos, como a restrição de
acesso à água, com a ocorrência de poucas chuvas e a baixa recarga dos
reservatórios no Estado. Essa semana, o Governo do Estado deve, inclusive,
apresentar um plano estratégico para atuação em 2024.
No sentido de prevenção, uma das medidas, já em curso, que nasceu da parceria
entre a academia e a gestão pública, mas precisamente entre a Universidade
Federal do Ceará (UFC) e órgãos como a Companhia de Gestão dos Recursos
Hídricos (Cogerh) e a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos
(Funceme), é a produção dos chamados: Plano de Gestão Proativa de Seca de cada
um dos 157 reservatórios de água monitorados pela Cogerh no Estado.
Com ele, cada açude terá um documento normativo no qual constará, dentre outros,
as características das vazões, a relação oferta-demanda e os riscos toleráveis.
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