Entretanto, o suspeito está impedido de trabalhar em unidades penitenciárias por 6 meses
Um cão farejador foi acionado para procurar ilícitos na ala
de saúde da Unidade Penitenciária
O técnico de enfermagem preso em flagrante, na posse de droga, em um presídio da Região Metropolitana de Fortaleza
(RMF), na última terça-feira (28), foi solto pela Justiça Estadual, em
audiência de custódia. Entretanto, ele está impedido de trabalhar em unidades
penitenciárias por 6 meses.
Lucas Pereira Amora, servidor
terceirizado da Unidade Prisional de Itaitinga 3, foi detido com 69 gramas de
maconha escondidos em frascos de remédios, uma quantidade do suplemento
creatina (que os policiais penais acreditam que seria misturado a cocaína),
canetas (que seriam utilizadas para membros de uma facção criminosa se
comunicarem) e remédios antidepressivos.
Como se deu a prisão - Equipe de policiais
penais do presídio começou a desconfiar do técnico de enfermagem Lucas Pereira
Amora quando o viu transitar com uma mochila dentro da Unidade. A recomendação
para servidores ou prestadores de serviço é deixar qualquer bolsa no setor
administrativo.
Outro comportamento suspeito do técnico de enfermagem foi solicitar o
acompanhamento de um policial penal para entregar uma medicação a detentos da
"ala de segurança máxima" do presídio, por volta de 10h40. Sendo que
a equipe de saúde já havia distribuído os remédios no horário padrão, às 6h.
Um cão farejador foi acionado para procurar ilícitos na ala de saúde da
Unidade Penitenciária e encontrou a droga dentro da mochila de Lucas.
Contratado por advogadas - Lucas Pereira Amora foi levado à Delegacia de Narcóticos (Denarc), da
Polícia Civil do Ceará (PC-CE), e autuado pelo crime de tráfico de drogas, com
os agravantes de ser cometido por servidor público ou terceirizado do Estado na
função de guarda e de ocorrer dentro de unidade prisional.
Em depoimento à Polícia, o técnico de enfermagem contou que trabalha há 5
anos na UP Itaitinga 3 e confessou que já foi contratado por duas advogadas e
por um familiar de um preso, para entregar drogas a detentos.
R$ 4 MIL - Teriam sido pagos a Lucas, através de uma transferência por Pix, feita por um familiar de um detento, para o profissional de saúde levar a maconha para dentro do presídio. Em outra transferência, o técnico de enfermagem teria recebido R$ 2 mil de uma advogada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário